O Efeito da Sedimentação na Análise da Frequência de Ressonância em Componentes Intermediários sobre Implantes: um Estudo In Vitro
DOI:
https://doi.org/10.21270/archi.v14i1.6446Palavras-chave:
Análise de Frequência de Ressonância, Biomecânica, Torque, Implantes DentáriosResumo
Introdução: Ao aplicar o torque no parafuso do componente protético, desenvolve-se uma força compressiva entre as partes, estando a união parafuso-implante sujeita ao efeito da sedimentação. O interior da rosca do parafuso e do implante são fabricados com irregularidades que são suavizadas com a força de aperto, causando perda de 2-10% do torque inicial. Assim, preconiza-se reaplicação do torque após 10 minutos. A análise de frequência de ressonância é o principal método para avaliar a estabilidade dos implantes no longo prazo e seu comportamento sobre componentes intermediários ainda gera dúvidas. Objetivos: Avaliar se o efeito da sedimentação interfere significativamente nos valores de análise de frequência de ressonância no parafuso do componente. Metodologia: Instalação de forma alternada de 10 implantes dentários Cone Morse e 10 Hexágono Externo em blocos de costelas bovinas frescas, selecionadas de acordo com a mesma densidade óssea. Instalou-se componentes intermediários do tipo mini pilar cônico com torque de 20N.cm e 32N.cm. Utilizou-se o dispositivo Ostell para medição da análise de frequência de ressonância nas 4 faces dos componentes e considerou-se os valores médios. Após 10 minutos, novas medições foram realizadas. Resultados: Os valores da análise imediata no componente dos implantes dentários e após 10 minutos não foram significativamente diferentes. Conclusão: Dentro das limitações do desenho do estudo, verificou-se que o efeito da sedimentação não interfere na análise de frequência de ressonância dos componentes intermediários do implante.
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